terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Em 2010 Lisboa esteve no "Top10" da arte urbana mundial.

 

 
Arte urbana na Avenida Fontes Pereira de Melo. 
Graffitis da autoria dos Gémeos Blu e Sam3.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Aveiro

 
Canon EOS 500D
F-stop F/22
Tempo de exposição 3seg.
ISO 400
Distância focal 35mm

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Monsanto - a aldeia mais portuguesa de Portugal

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Um local mágico, labiríntico e acolhedor que vale a pena visitar.

   
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Em modo de espera


Mil sois se puseram sem que viesses
Inúmeros suspiros, enlaçados em negrura, surgiram do azul
Palpitações cinzentas brotaram da neblina densa que a alma não esquece
A dor no peito tende a desaparecer, tudo porque o que foi se desvanece
No final, heis que emerge o cálido vazio que alguém não quer sentir
O vazio é nada para quem tudo quer…
… para quem te quer e ainda espera
... para quem te espera

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Boca do Inferno


Entrada da boca do Inferno - Costa Oeste da vila de Cascais

O nome "Boca do Inferno" atribuído a este local deve-se à analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das vagas que aí se fazem sentir

A Lenda

"Segundo se diz, há muito tempo atrás, existia num local, hoje chamado Cascais, um castelo, onde vivia um terrível feiticeiro. Um dia, ele decidiu casar-se e escolheu para noiva a mais bela mulher das redondezas, através da sua lâmina de cristal de rocha. Quando a trouxeram até si, ficou impressionado porque ela era ainda mais bela do que parecia. Cheio de ciúme, e com medo de a perder, decidiu fechá-la numa torre alta, escolhendo para seu guardião o seu cavaleiro mais fiel. Este, cheio de curiosidade, decidiu um dia subir até à torre para ver que prisioneiro era aquele que guardava há tanto tempo . Quando abriu a porta, ficou fascinado com tamanha formosura. Foi aí que começou a visitar a jovem, nascendo dali um grande amor. Decidiram, então, fugir juntos e, montados num cavalo branco, cavalgaram pelos rochedos junto ao mar. Esqueceram-se, apenas que...a magia do feiticeiro permitiu-lhe ver tudo! Assim, cheio de raiva, ele criou uma tal tempestade que fez com que os rochedos por onde os namorados caminhavam se abrissem, como uma enorme boca infernal, que os engoliu para sempre. O buraco nunca mais fechou e começou a chamar-se, popularmente, a Boca do Inferno."

Ainda em relação à nomeação do novo Secretário de Estado do Empreendedorismo e a outros que tais, permitam-me o seguinte desabafo:


As minhas respeitosas saudações a todos quantos nos enganam.
É um jeito inato que os leva a isso, nascem para esse efeito
À falta de melhor arte e muitos deles não possuindo um qualquer outro saber,
engendram enredos enganosos que cegam os submissos da sua dependência. 
Os mais altos cargos foram feitos para eles, os “pódios” inventados às suas medidas,
as fitas inaugurais só estão aptas às suas tesouras,
as leis só eles sabem manipular, porque foram criadas na sua forja…
usam e abusam do poder, 
fazem deles o que a nós pertence
são políticos, altos dignitários, dirigentes, diretores … filhos de maquiavel 
Manuseiam as emoções dos outros…seus vassalos, 
não isentos, por usarem e abusarem de um poder que lhes foi concedido por nós, são cruéis para com os outros.
Manifesto, por fim, a pena que eu tenho desses seres desventurados
Pois usam a crueldade como arma de arrojo… apenas para esconder.
Eles só não sabem é que o ato de ser cruel
não passa de um impulso pavloviano que esconde a vergonha e medo de não voltarem a ser amados!
Fica aqui a minha prestação homenageante a todos quantos nos enganam
…por ser unicamente PENA aquilo que eu sinto!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Memórias de incerteza

Sentou-se defronte à janela do destino, sentiu que devia agir mas não o fez … o medo do amanhã impediu-o e obstruiu a parte cerebral que o leva a agir. A palavra “futuro” pode ter um efeito entorpecedor quando coadjuvado com as incertezas que lhe são inerentes. Pesando as (más) convicções das memórias passadas com as indeterminações futuras, o resultado final terá certamente algo a ver com a palavra “medo”, palavra nefasta que lhe congela a acção, afastando-o para um lugar distante, para algo como … “não-realização”. Percebeu afinal que o aconchego do medo pode ser muito apelativo se algo, para além dele, não fora ainda sentido. Ao contemplar, o horizonte azul da indefinição, ele apreendeu que a inacção é aliada da incerteza e que uma batalha com esta, só pode ser vencida pelo simples acto de agir. Hoje, quando age, sabe que o futuro continua incerto mas já controla uma ínfima parte do seu, ainda longo, percurso.

(texto, ainda, em desacordo com o acordo ortográfico… porque as palavras parecem mais bonitas quando escritas como antes)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Assassinato arbóreo

Um dos magistrais Carvalhos da Senhora do Desterro – São Romão foi vítima de assassinato com a conivência dos órgãos do poder e dos que gerem o nosso património arbóreo (se é que alguém o gere). O magnífico e secular exemplar Carvalho-Alvarinho (Quercus robur), localizado junto ao café desta povoação, foi selvaticamente subjugado ao roncar abrupto das motosserras, deixando sob o lugar da sua esplendorosa e imponente ramagem, um resquício de tronco convertido num miserável banco de madeira. Obviamente que as autoridades que permitiram esta atrocidade, se confrontadas com a questão, alegarão que a árvore em causa comprometia a segurança dos utentes da via (não é o que respondem sempre?) … que diabo, por um dos ramos se ter partido durante uma noite de ventania será razão para cortar terminantemente uma árvore, que em conjunto com as restantes do seu género, possui um importância singular para o património desta terra?
Por aqui me fico … reservando para mim o direito à indignação e na esperança que outras crueldades do género não sejam cometidas.

domingo, 20 de novembro de 2011

Quietudes incertas

Surgiu finalmente a desejada obscuridade que me apazigua no final do dia. Não sabendo o quê, porquê ou para quem, senti a irresistível tentação que me leva a pegar na velha caneta e me incita a escrever, não sei o que irá sair daqui… talvez pouco ou um quase nada. Há certos actos, quase involuntários, que nos levam a fazer coisas como que a saciar uma fome ou provocar uma acalmia de uma ressaca pseudo-criativa que à muito não é expelida… e talvez o “agora” ainda não seja a hora…
Hoje dá-me para isto… fujo aos canais noticiosos que, de dia para dia, sustentam e reforçam a ideia de uma triste e acelerada putrescência que assola a pátria que me viu nascer e, com sorte, também verá perecer. Fujo igualmente aos “big brother’s” da actualidade, que me deprimem e impelem num declínio crescente em relação ao futuro do meu país. É dado circo aos que gritam por pão e os arquétipos usados, pela jovem massa que terá de levantar a pátria, são hoje distorcidos, decadentes e sem valores, o que me leva a sublinhar a incerteza actual na revivescência nacional.

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domingo, 6 de novembro de 2011

Afectos de validade infinita

Nunca antes a palavra amor foi tão sinceramente pronunciada.
Dedico toda a minha vida, e sacrificá-la-ei se necessário for, à felicidade daquele pequeno Ser que é sangue do meu sangue.
Adoro-te filha.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O frasco de maionese e o café

"Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia não são suficientes...
Lembre-se do frasco de maionese e do café.

Um professor, durante a sua aula de filosofía sem dizer uma palavra, pega num frasco de maionese e esvazia-o...tirou a maionese e encheu-o com bolas de golf.
A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.
Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim !".
De seguida o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA
A VIDA'.
As bolas de golf são as coisas Importantes:
como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE.
São coisas, que mesmo que se perdessemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.

As pedrinhas são as outras coisas
que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.
A areia representa
as pequenas coisas.
'Se puséssemos 1º a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golf.
O mesmo acontece com a vida'.
Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.
Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua Felicidade.
Brinque ensinando os seus filhos,
Arranje tempo para ir ao medico,
Namore e vá com a sua/seu namorado(a)/marido/mulher jantar fora,
Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos
Pratique o seu desporto ou hobbie favorito.
Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro...
Ocupe-se sempre das bolas de golf 1º, que representam as coisas que realmente importam na sua vida.
Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...
Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.
O professor sorriu e disse:
"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo. "

Autor desconhecido - Texto retirado do Forum da univ-ab.pt

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Alguém disse: .”… oãçaroc o em-oid”

Eu afirmo:
oâN !edop esse é mu oãgró euq oãn iussop oãçagil a mu ametsis osovren euq enoislupmi a rod …. zevlaT ajes od .?xarót
(Este é um simples manifesto em jeito de reinação. Quem o disse, tem noção do que disse e em consciência muito própria -leia-se original- do que quis transmitir)
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril 1974



Tendo em conta que me considero um cidadão do mundo nunca fui dado a grandes patriotismos mas considero que o presente estado da nação só poderá ser remediado se houver uma união nacional em prol do nosso país.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Belezas da nossa terra

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Nocturno - Srª do Desterro - São Romão
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quinta-feira, 10 de março de 2011

Estrela ... beleza com alma




Paisagens simples mas dignas de registo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Workshop de fotografia – Fotonature

(fotografia cedida por Luis Afonso)
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Uns são já especialistas na matéria, outros de nível intermédio e ainda outros (como eu) num nível iniciado mas com muita aspiração a ascender a um nível superior de conhecimento. Formámos um grupo distinto de pessoas, cada um diferente do outro mas unidos por uma única paixão … a fotografia.
Por vezes, uma paixão como essa transporta-nos a lugares incríveis e faz-nos ultrapassar os limites que impomos a nós próprios. Este foi um desses casos, onde a exigência física e o cansaço psíquico se tornaram condições secundárias em prol dos conhecimentos adquiridos e a vontade suprema de deslindar o motivo e a paisagem “perfeita”. “Beber”da naturalidade do panorama encontrado para posteriormente congelar esse momento, era a nossa prioridade.
No final é que nos apercebemos do espírito de entreajuda que existiu, da clareza dos ensinamentos que nos foram transmitidos e da simpatia de todas as pessoas envolvidas. Por ter ficado com a certeza que cada uma destas experiências é diferente da outra, resta-me apenas a vontade de um dia voltar … e será para breve, se a conciliação das datas o permitir.
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Aurea

Simplesmente fantástica.

Aqui está a prova que neste país ainda se faz boa música.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal

Acho pouco espirituoso desejar todos os anos, aquilo que a maior parte das pessoas deseja a toda a gente: “Muitas felicidades”, “Tudo de bom”, que “haja saúde”, “paz”, “amor”, “alegria”, blá.. blá…blá. É tudo muito bonito … mas quando alguém, com quem eu só falei uma ou duas vezes, me dirige uma mensagem do género e ainda por cima daquelas já “pré-feitas” e que se repetem vezes e vezes sem conta, acrescentando cifrões às operadoras de telemóveis, fico sempre desconfiado e, porque não dizer, fulo da vida. Será que essas pessoas acreditam que a gente acredita em tais dissimulações fabricadas em serie?
A vós, relativamente à data em questão apenas digo, sem mentiras e sem rodeios:
O acto de ser feliz ou a própria felicidade não é fácil de atingir. Os arquétipos preconcebidos e que, de uma forma geral, nos são impostos ou impingidos por terceiros, são um entrave puro e duro à consumação do estado de felicidade. A Felicidade apenas depende de mim … de ti…. de nós…e, acredita, para todos nós ela é diferente e cabe a cada um encontrar a matriz que nos encha as devidas medidas.
Basta muito pouco para que sejas feliz … está tudo dentro de ti, na tua forma de pensar, molda-te à tua própria felicidade!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Passado



"Antes o vôo da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada.
A recordação é uma traição à natureza,
Porque a natureza de ontem não é natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!"


(Fernando Pessoa)
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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Inevitáveis Mutações

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Metamorfoses, mutações, transmutações, mudanças, transformações …. O que lhe queiram chamar… O facto é que se avizinha mais uma de grande relevância para a minha vida e que se vai reflectir em outras. Não sei porquê mas este pronuncio de mutação, leva-me a pensar numa das condições principais dentro da “teoria do caos”, o chamado “efeito borboleta”. Segundo a cultura popular, o simples bater de asas de uma borboleta poderia provocar um tufão no lado oposto do planeta. Quando penso no inevitável acontecimento, também visualizo mentalmente uma pedra a cair nas águas paradas de um lago, quando esta cai há um pequeno círculo formado pela ondulação que salta aos nossos olhos, depois são gerados outros e mais outros, quase abrangendo as margens do referido espelho de água. È a previsão que faço relativamente à afectação desta grande decisão com as pessoas que nos rodeiam e conhecem.
Como referi, é inevitável que aconteça. Há alturas na vida que requerem sólidas decisões, avançar sem cair na tentação de olhar para trás. Se isto significar um recomeçar do zero ou pelo menos um reinício do ponto inicial, pois que seja.
Uma mudança não tem que ser algo nefasto é sim, pura e simplesmente, mais uma mutação no nosso percurso de vida… talvez esta se repercuta em algo positivo para os três protagonistas. Neste momento um acto negativo seria manter essas vidas tal como estão, sem nada fazer, sem nada alterar.
Foram sete anos. Quatro foram bons, um foi razoável, outro suportável e ainda um outro que se pode classificar como mau. A sequência desta classificação pressupõe uma previsão a tender para o negativo consoante o avançar no tempo. Antes do declínio e, tendo em conta que algo poderá ainda “sobreviver aos escombros”, o melhor é efectuar uma retirada estratégica e salvar o que de bom existe … e que nos faz mover … e que amamos acima de tudo e de todos. A chave de uma saída incólume e que de certeza irá evitar um posterior “lamber de feridas” será sem dúvida alguma, a honestidade e civilidade que nos caracteriza.
Aos que me acolheram, ainda que por afinidade, como elemento integrante das suas vidas … deixo aqui o meu sentido agradecimento e a certeza de que poderão sempre contar comigo … “para o que der e vier”.
Sem ressentimentos, sem mágoas ou máculas, talvez este adeus não o seja verdadeiramente, quem sabe o “adeus” de hoje não seja um “até já” amanhã.
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Não Deixes Que Metam o Nariz na Tua Vida

"Quando falas ou simulas falar de ti próprio e amalgamas passado, presente, futuro, há sempre os que perguntam se o que contaste é verdade ou não. Nunca indagam se vai ser verdade. O que lhes interessa é saber, com a curiosidade dos intriguistas, se o que se passou (ou parece ter-se passado) se passou mesmo contigo. É um erro de gente vulgar. Parasitários ou não, qualquer invenção ou patranha, qualquer «mentir verdadeiro» é acepipe biográfico, é pretexto para te enfileirarem na nulidade biográfica que é a deles próprios e tecerem incansavelmente histórias a teu respeito. Não te deixes seduzir pelo gosto da conversa. Essa pequena gente não merece a mais pequena atenção, nem tu precisas de espectadores para o salutar exercício diário de falar por falar. (...) Não deixes que metam o nariz na tua vida. Caso contrário, vais ficar cheio de gente, com a sua vida escassamente interessante. O tombo da vida vulgar já foi feito por escritores como Camilo. E tenho a impressão de que, no essencial, a vida vulgar continua a mesma. Desunha-te a escrever (olha que já tens pouco tempo!), mas fá-lo com a discrição e a reserva de quem não se dá às primeiras. É outro exercício salutar."

Alexandre O'Neill, in "Uma Coisa em Forma de Assim"

sábado, 24 de julho de 2010

Á noite no jardim

Modelo Canon EOS 500D
Exposição 5/10
Abertura f/3.5
ISO 1600
MeteringMode Partial
Flash Não
Dist.Focal 18 mm

domingo, 18 de julho de 2010

Troia (aproveitamento da luz e profundidade de campo)


Modelo Canon: EOS 500D
Exposição: 1/250
Abertura: f/10
ISO: 100
MeteringMode: Pattern
Flash: Não
Dist.Focal: 18 mm

Nocturno - Marina de Troia

Modelo Canon: EOS 500D
Exposição: 4/10
Abertura: f/4
ISO: 1600
MeteringMode: Partial
Flash: Não
Dist.Focal: 21 mm

"Design" - Troia

Modelo: Canon EOS 500D
Exposição: 1/20
Abertura: f/3.5
ISO: 1250
MeteringMode: Pattern
Flash: Não
Dist.Focal: 18 mm

sábado, 19 de junho de 2010

Volta ao Desterro

Canon EOS 500D; Exposição 1/125; Abertura f/7.1; ISO 100

Desloquei-me ao nirvanico local, parei o carro antes da ponte e os carvalhos centenários olhavam-me imponentes, quais guardiões daquela “minha” pequena ermida. Passei à esquerda do coreto, palanque e testemunha de importantes eventos de outros tempos.
Atravessei a pé a românica obra com destino à outra margem, olhei de esguelha a recente praia fluvial, da qual as iradas águas de Inverno parecem não gostar.
Passei ao lado dos velhos eucaliptos sentindo o cheiro fresco da sua folhagem e continuei a marcha pela estrada de asfalto sempre ao lado do Alva. Era algo que eu não fazia à uma dezena de anos, aí eu vi o que perdi.
Suspendi o andamento meia dúzia de vezes só para me deleitar com o cheiro das já floridas mimosas … senti o aprazível aroma das águas claras, força vital que me encheu os pulmões com renovada energia… experimentei na pele o sol quente que o rio espelhava e deleitei-me com ele.
Passado algum tempo cheguei à tal fábrica de luz, a central do Desterro agora transformada em museu, olhei à minha direita e vi as velhas condutas que faziam com que a água movesse as turbinas … acompanhei-as com o olhar e percebi que os “zig-zag” de outrora eram agora um emaranhado verdejante e indistinto, ergui levemente a cabeça e, lá no alto, a Casa das Mimosas erigida a meio do monte, parecia que me reconhecia.
Fico sempre impressionado com o facto de algumas imagens e sensações me levarem a recordar tempos longínquos, memórias escondidas e (re)vivências de um crescer em felicidade.
Fica aqui consumada a promessa de voltar ao meu local de eleição… ao lugar da minha infância.

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Mãos que fazem música


Canon EOS 500D
Exposição 1/60
Abertura f/6.3
ISO 400
MeteringMode Spot
Flash Sim
Dist.Focal 173 mm

Olhares que dizem muito


Canon EOS 500D
Exposição 1/60
Abertura f/6.3
ISO 400

Dist.Focal 200 mm



Canon EOS 500D
Exposição 1/60
Abertura f/6.3

ISO 100
Dist.Focal 173 mm

A Viagem do Elefante - José Saramago

Onde está a Democracia? - José Saramago



Heis aqui um grande exemplo de honestidade intelectual.

Conto - José Saramago

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Adeus Saramago

José Saramago morreu hoje mas o seu nome e a sua obra estão condenados à imortalidade.


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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ainda a propósito da visita do Papa a Portugal…

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Perguntas:

- Quanto é que eu, como contribuinte, irei desembolsar?
- Onde está a laicidade do nosso Estado?
- Tolerância de ponto? (Pensei que o país atravessava uma grave crise económica)

Gostava que me apresentassem um estudo fidedigno da relação custo - benefício da vinda do Papa a Portugal.
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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Regresso?

A vida de cada um requer uma constante gestão nos mais diversificados níveis, sendo sob este prisma evidente que cada um a administra da forma como bem entende e que considera correcta. É natural que um terceiro que a observe “do outro lado de espelho” não consiga um suficiente campo de visão ou um reflexo fidedigno, de forma a conseguir discernir uma qualquer inferência acerca da mesma.
É, para qualquer humano, inato que a determinado momento das nossas vidas se consumem pausas para reflexão, é o detrimento do acessório na busca suprema do essencial, poderemos encontrá-lo ….ou não.
Cheguei no entanto à conclusão que existem alguns “acessórios” que já fazem parte de nós mesmos e que vão a “passos largos” ascendendo mais um degrau na complexa hierarquia da importância que impomos a nós próprios.
Com esta pausa consegui (para além de outras) uma certeza "absoluta" ... não vos conheço de lado nenhum, não sei quem vocês são nem o que fazem ... mas tive saudades vossas.
Regressei, agora mesmo, do labiríntico turbilhão de pensamentos que coabitam o meu cérebro. Talvez tenha vindo para ficar ou….talvez (ainda) não.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Petição Contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura

(Fotografia retirada do site "olhares" - Autor: Fernando Salgueiro)

"Considerando que:

a) à luz da ciência actual, que reconhece os animais como seres capazes de sentir dor e prazer, torna-se ainda mais evidente aquilo que D. Maria II publicou em 1836 - que "as corridas de touros são um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas" e que acabam por "impedir ou retardar o aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa";

b) segundo a Lei de Protecção aos Animais (Lei 92/95), "são proibidas todas as violências injustificadas contra animais", pelo que as actividades tauromáquicas são - ou deveriam ser - ilegais;

c) segundo um estudo realizado em 2007 pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE, a maioria da população portuguesa é contra a tauromaquia, sendo que 50% dos inquiridos manifesta-se mesmo a favor da sua proibição;

d) o progressivo abandono de tradições retrógradas e inadequadas não deve ser encarado de forma negativa, sendo, pelo contrário, aquilo que caracteriza a evolução das sociedades;

e) a existência de touradas no século XXI constitui um embaraço para Portugal perante a comunidade internacional;

f) cabe ao Estado, e nomeadamente ao Ministério da Cultura, promover e apoiar actividades culturais e artísticas que contribuam para a formação e o desenvolvimento pessoal e social dos cidadãos, não a crueldade para com os animais e o fomento da violência;

Vimos por este meio manifestar a nossa veemente oposição à alocação de dinheiros públicos à indústria tauromáquica, responsável por uma actividade cruel e bárbara, que nada tem a ver com cultura e que não se coaduna com o grau de evolução que desejamos para o nosso país.

Pretendemos por isso o cancelamento da anunciada secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, bem como a suspensão de quaisquer apoios, directos ou indirectos, do Estado às actividades tauromáquicas, incluindo a sua transmissão pela televisão pública. "


Se concordas ... Assina a petição


http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=PETPPA

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Pedido de ajuda - Casa de Santa Isabel

A Quinta do Formigo em São Romão, um local de grande harmonia natural, onde se encontra a Casa de Santa Isabel (Comunidade terapêutica para crianças e jovens com necessidades especiais), está neste momento a correr o risco de desaparecer.
Pedimos a vossa ajuda com a assinatura da seguinte petição http://www.petitiononline.com/formigo/petition.html
Obrigado

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Foi apenas um susto…?...

È uma sensação estranhamente nefasta, um sentimento de vazio de um crescente exponencial, quando imaginamos que poderemos perder alguém que nos é querido. O medo alastra sem dar tréguas e há uma tremura dos sentidos que surge de nenhures e dispara nas mais variadas direcções.
Os momentos vividos lado a lado, pelo menos os mais marcantes, vêm-nos à mente como flashes de luz filtrando apenas o essencial … sim, aquele “essencial” que é “invisível para os olhos” e “só se vê bem com o coração”.
Desordens emotivas sobrepõem-se à razão, principalmente quando nos sentimos agrilhoados pela distância…. impotentes…. sem nada poder fazer.
Tenho a certeza que, no final, o pesadelo não passará disso mesmo.
Sempre venceste as contrariedades da vida e foste tu o Mestre que nos ensinou a encará-las de frente.
Por nós, mas principalmente pela força que há em ti, irás vencer o mal de que padeces.
Se neste caso o teu “vencer” ou “não vencer” fosse a sufrágio… terias com toda a certeza uma maioria absoluta verdadeiramente esmagadora… sem abstenções… sem votos nulos.
Sei que irás vencer.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Work

Eu devo ser demasiado crédulo em relação às pessoas que me rodeiam.
Fui informado que um determinado colega, pede a outros para me ligarem para o telemóvel da empresa a colocar questões relacionadas com a forma como eu executo o meu trabalho. Até este ponto, tirando o facto que o dito colega poderia ser frontal e colocar as questões directamente, está tudo bem. O grave da questão surge quando me vêm informar que é pedido (quase exigido) às pessoas que me telefonam, que coloquem o aparelho em alta-voz, para que todos ouçam e sem que me seja dado conhecimento do facto.
A este acto pode ser atribuído uma serie de nomes feios tais como … esparrela, armadilha, ardil, logro, artimanha, etc, etc. Consequentemente ao que acabei de dizer a pessoa instigadora de tal acto pode ser chamado de trapaceiro, trafulha, intrujão, etc.
Nem vale a pena falar na escassez da ética profissional … apenas digo que é uma pena que as coisas tenham de se desenvolver segundo estes maus princípios.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mudança

Agora percebo melhor o significado da expressão “com a casa às costas”, já foi à alguns dias atrás mas as minhas costas ainda se queixam.
As tão esperadas mudanças finalmente realizaram-se, foram tardias mas acabaram por acontecer. O dia não foi fácil mas a troca por um espaço de qualidade superior, superou a fadiga física e deu um novo alento à alma.
Agora as meninas já têm o seu espaço, só é pena que eu apenas tire partido dele em dois dos sete dias da semana. No entanto a esperança de inverter o tempo de usufruto ainda existe.
Ainda vou conseguir tirar partido desse novo espaço e dos dois seres que lá habitam, que eu amo e são parte de mim.
Espera-se que a mudança de habitação também proporcione uma mudança de vida … para melhor é claro.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O lamentável caso das escutas

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Do Sr. Presidente da Republica era esperada uma declaração clara e isenta que deslindasse aquilo que realmente sucedeu. Em vez disso, fugiu ao essencial da questão e ainda lançou mais “achas para a fogueira”, continuando a promover a discórdia e a dúvida com o único intuito de desculpabilizar a sua casa civil.
- Sr Presidente, para a próxima talvez seja melhor presentear os portugueses com o seu habitual silêncio.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sufrágios

Não querendo politizar este espaço mas, no momento presentemente vivido, sentindo a necessidade de o fazer...
Deixo aqui a minha concordâcia plena com as palavras de José Miguel Judice.

Pela sua vontade reformista e não acreditando que MFL possua tal característica, o meu voto vai para Sócrates. Se as sondagens lhe dessem uma vitória mais vantajosa talvez tal não acontecesse, mas asim será ... por uma questão de tranquilidade da minha consciência.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Discurso politico

Este discurso poderia ter sido escrito por qualquer um dos candidatos às eleições que se aproximam.

ANTES DA POSSE

Nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.

DEPOIS DA POSSE
(Basta ler o mesmo texto,
DE BAIXO PARA CIMA)
.

(autor não identificado)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Kandinsky

" Komposition VIII, 1923"

"Transverse Line, 1923"

Não vos vou fornecer a minha interpretação pessoal acerca das obras de Vassily Kandinsky.
Compreendo as pinturas apresentadas?
Posso apenas dizer-vos que gosto. O que eu vejo faz-me sentir bem, dá-me uma sensação de leveza e de equilíbrio colorido. (ponto final)
Se eu expressasse aqui a minha própria interpretação, estaria a ser levado na contra-corrente da ideia fundamental do Abstraccionismo que é a “Não Interpretação”.
As obras de Kandinsky dirigem-se mais à nossa percepção sensorial do que à apreensão intelectual.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Direitos Humanos



Declaração Universal dos Direitos Humanos

Deixo-vos apenas o artigo nº 1, de um lote de 30. Se este for cumprido, também todos os outro o serão.

Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.


http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh.html

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Vazio de ideias

Faço tentativas para esvaziar do cérebro as ideias materialistas acumuladas durante o dia. Nessa altura absorvo frios números e à noite tento desintegrá-los,ou pelo menos, transformá-los em palavras.
Hoje nada me ocorre senão meras frases em bruto, por lapidar, transparentes e não manipuladas.
Sem ideias, sem saber que fim dar à caneta, resolvi somente pressionar as teclas deste velho teclado. Sem o pré-recurso do “Word” nem do seu apêndice “corrector ortográfico” tento postar algo com o mínimo de nexo … talvez em vão…. Talvez saia daqui algo parecido com nada.
È simplesmente o mórbido vazio que se insurge. Pelos vistos hoje é o dia da ressurreição do buraco negro que habita naquele diminuto pedacinho do meu cérebro, pela ausência de ideias ainda que lacónicas, pelo quase-vazio.
O nada, é uma quase viuvez à qual se sucede o luto cerebral.
O meu alento está no credo da vinda de um novo Big Bang de ideias.
Por agora é tudo … ou melhor … um quase-nada.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Diversão?



Estará a minha percepção da palavra “Divertimento” errada?
Vêm-se frequentemente seres de uma tenra faixa etária a emborcar enormes quantidades de espirituosos líquidos e afins derivados da cevada fermentada. Para estes indivíduos o constante degradante estado ébrio é sinónimo de pura diversão.
Para mim, um perfeito estado de divertimento deverá ser vivido e apreciado em plena comunhão com os meus sentidos, com sobriedade suficiente para jamais esquecer e dessa forma, aproveitá-los e vivê-los em absoluto.
Para além disso eu exijo a mim próprio conservar todo o controlo sobre a minha própria mente e sobre o meu corpo.
Ou..... Talvez a minha pessoa esteja um tanto ou quanto envelhecida e não acompanhou nem se actualizou relativamente ao passar dos tempos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Um paradoxo: O Tempo da Vida

De que nos serve o tempo? Não andaremos nós, ínfimos seres, demasiado preocupados com o tempo… com a duração das coisas?
Tudo é contado… trabalhamos 8 horas (era bom que fossem apenas 8), acordamos às 7:00, estamos no trabalho às 8:00, almoçamos às 12:30 para depois regressar ao trabalho às 14:00… jantamos às 20:00… etc, etc .
Deparamo-nos constantemente com frases/lamentos relacionadas com o tempo do género: “Esta vida são dois dias”, “Se eu fosse mais novo”…
Será o tempo insuficiente para que um determinado Ser comungue (na verdadeira acepção da palavra) com a vida?
A Vida só pode ser considerada demasiado curta se a classificar como estando condenada à guilhotina do tempo. As limitações temporais da vida só o serão na realidade se, no nosso pragmatismo desmedido, nos pusermos a contar.
Nós, grotescos e ridículos seres, não compreendemos a verdadeira essência da vida. O Tempo é um desnecessário instrumento de medida e completamente inútil no que se refere ao verdadeiro sentido da palavra VIVER.
De que me serve ter um registo do que a vida me levou? Uma das principais faculdades do tempo é limitar as possibilidades da vida.
A minha realidade intuitiva leva-me a crer que nada do que é verdadeiramente relevante, que acontece presentemente e me torna num entusiasta amante da vida, tem a ver com o tempo.
A essência, aquilo que me torna vivo … o partilhar do riso contagiante de uma criança, o afagar do cabelo e a carícia na pele da pessoa amada, a incrível beleza das coisas simples… nada disto pode ser contabilizado em horas ou minutos. As coisas verdadeiramente importantes, aquelas que fazem emergir a nossa felicidade, sucedem-se como se o tempo não existisse.
A felicidade recusa qualquer conexão do tempo com a vida.
Eu assumo aqui e agora, o meu máximo desejo em libertar-me das correntes que me prendem a estes dois ignóbeis pesos: o tempo e as tarefas que a sociedade insiste em me impor. As tarefas que nos são impostas ou exigidas são, indubitavelmente, a repulsa do perfeito.
O acto de viver não pode, de forma alguma, ser considerado uma tarefa. O resplandecer da lua cheia, o nascer do sol ou o canto da cotovia ouvido pela manhã, não podem ser tarefas, apenas existem de uma forma bela, simples e intemporal.
A perfeição reside na preservação da liberdade de todas as coisas… de todos os seres, sem exigências contundentes, numa quietude repousante, tal como o alvo seixo que permanece no fundo das águas cristalinas de um rio … intocável, seguro de si e com a sua inata e elementar beleza.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

"Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes."

Machado de Assis

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Os fins justificam os meios?

Segundo Maquiavel, se o objectivo a ser alcançado fosse importante, qualquer meio para alcançá-lo seria aceitável. Tratava-se de uma ideologia que pregava o relativismo da ética e da moral.
Quanto a mim, é errado pensar que quando movimentamos os meios para atingir um determinado fim apenas este último é importante, não podemos de forma alguma considerar os meios como algo irrelevante e desprovido de qualquer valor. Se o nosso propósito for atingir o topo de uma montanha, isso não significa que o queiramos fazer de qualquer maneira. Queremos escalar a montanha, esforçarmo-nos por superar as rochas escarpadas, combater as tempestades de neve, parar a meio e observar a paisagem e o horizonte, etc. Ao termos o desejo de escalar a montanha, queremos atingir o nosso objectivo como deve ser.
Um qualquer feito mede-se não somente pelos resultados, mas também pelo modo como são conseguidos. Não seria para mim interessante ser simplesmente colocado por um helicóptero no topo da montanha.

terça-feira, 21 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Blogue temporariamente encerrado


Michael Jackson Morreu

"Michael Jackson, o “Rei da Pop”, morreu aos 50 anos, vítima de uma paragem cardíaca. Ao início da tarde de ontem (horário da Califórnia) os serviços de emergência médica foram chamados à sua residência para socorrer o cantor, aparentemente em paragem respiratória — poucas horas mais tarde, já a partir do hospital universitário UCLA, para onde foi transportado, surgia a confirmação da morte."
In Publico

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Recordar "A Lista de Schindler"

Rodrigo Leão - As Cidades

É por este tipo de feitos que ainda me orgulho de pertencer a este país.

Já presenciei …

- Opulentas e insubsistentes construções erigidas pelo erário público …

- O mais belo Pôr-do-sol subitamente ofuscado por negras nuvens …

- A extinguidas labaredas da vida de entes que me eram queridos …

- A caóticas mas acertadas manifestações populares …

- Á coragem Mater de alguém que dizia não a ter …

- Ao nascimento da mais perfeita flor …


- ...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Já tive ...

- Caprichosos caudilhos em fase ascendente que junto ao precipício deram um passo em frente …

- Sonhos desfeitos pela fraqueza aliada à escassez da necessária audácia …

- Sentimentos imperfeitos rasgados por estonteantes vendavais luxuriosos …

- Aprazíveis reflexões dilaceradas pelos lobos do intelecto …

- Verosímeis verdades não admitidas pelos cépticos …

- Amores platónicos e uns outros que nem por isso …

- Lágrimas quebradas por um simples raio de sol …

- A liberdade de ser o que realmente sou …

- ...


sábado, 13 de junho de 2009

"O Grito" - A angustia na sua forma mais dramática

"Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a vedação – havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do ford e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza."
Edvard Munch (1863-1944)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Lei do financiamento dos partidos

O Presidente da República vetou esta terça-feira a nova lei do financiamento dos partidos.
«Esta alteração ocorre sem que se encontre devidamente acautelada a existência de mecanismos de controlo que assegurem a necessária transparência das fontes de financiamento privado, no quadro de um sistema que, sublinhe-se, adopta um modelo de financiamento tendencialmente público, do qual já resultam especiais encargos para o Orçamento do Estado e para os contribuintes», frisa o Presidente da República.
Estou desapontado .... não consigo perceber a quase unanimidade de deputados a favor desta lei, apenas António José Seguro (P.S.) teve a coragem de se levantar na altura de dizer não!
Relativamente a este assunto apenas tenho uma coisa a dizer:
- Parabéns Sr. Presidente, parabéns pelo veto!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Alegria no trabalho

Há locais de trabalho que já adquiriram o kit da boa disposição...



quarta-feira, 3 de junho de 2009

Os meus Bonsai - o meu novo hobby

Estou a dar os meus primeiros passos nesta curiosa forma de arte. Deixo-vos aqui algumas fotos dos meus exemplares, os quais ainda estão em fase pré-bonsai.

Ulmeiro (5 anos) + Ficus Retusa (13 anos)


Olea europea (Oliveira) - 7 anos


(Ficus Ginseng)

sábado, 9 de maio de 2009

Exercício Mental

Fixe os seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

3573 P3QU3N0 73X70
53RV3 4P3N45 P4R4 M057R4R C0M0 N0554 C4B3Ç4 C0NS3GU3 F423R C01545 1MPR3551ON4N735!!! R3P4R3 N1550!!! N0 1N1C10 3574V4 C0MPL1C4D0, M45 N3574 L1NH4 5U4 M3N73 V41 D3C1FR4ND0
0 C0D1G0 QU453 4UTOM471C4M3N73, 53M PR3C1S4R P3N54R MU170, C3R70? P0D3 F1C4R B3M 0RGULH050 D1550!!! 5U4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4B3N5!!!


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

(re) Vivências

(A Persistência da Memória - Salvador Dali)

Recordar vivências passadas é o que faço neste momento.
Outrora tudo era tão mais simples… tão mais saudável… tão mais livre… tão mais vivido … tão mais… ...
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Recordo:
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- Pessoas que me eram quase indiferentes mas que de algum modo perpetuaram em mim;
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- Velhos e saudosos amigos que o tempo foi afastando;
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-Velhos amores hoje semi-extintos e desses, aquele breve momento em que os lábios de um quase sentiam nos lábios do outro, o desejo intenso de serem beijados;
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- Velhos sentimentos apagados pelo tempo;
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- Velhas paisagens hoje inexistentes ou sombreadas por algo que lhes levou toda a beleza;
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- Algumas fragrâncias presentemente inodoras;
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- Sensações de outrora, actualmente não sentidas;
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-Meros objectos que hoje não passam de ferro velhoferrugemdestroços nada...
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Recordo… indício de que ainda vivo!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Solo Guitar - Dominic Frasca

Papel, papel e mais papel


Quantas árvores tiveram que tombar para gerar este amontoado de folhas de papel? Quanta tinta já teve que correr?
Listas que geram propostas, propostas que geram comparativos, comparativos que geram contratos, contratos que geram autos, autos que geram autorizações que por sua vez geram ofícios … comprovativos, certidões, declarações, certificados, organogramas, planos de trabalho, memórias, notas, protocolos, comunicações, actas, papel… papel… papel…
Já é chegada a hora de simplificar os processos redundantes desta sociedade cada vez mais burocratizada.

(Nota para mim: por hoje já chega de papel… de trabalho)