Calcorreou paragens sem fim, vislumbrou com os seus próprios olhos paisagens de esplendorosa beleza mas, ainda assim, tal não preenchia os seus eternos vazios.
No fim da sua última viagem o viandante ainda não conseguia compreender o elementar som emanado por um murmúrio ou o nebuloso porquê da flor perfumar a mão que a esmaga. O incómodo sufocante da inatingível compreensão obrigou-o a parar e, ao parar, descobriu que os cenários/vislumbres de outrora já não eram assim tão belos, a sofreguidão da paisagem já não o preenchia e … cansou-se das suas viagens!
O cansado viandante bateu, por fim, à minha porta … e entrou! A luz provinda do fogo irradiava na sala, ele aproximou-se da sua origem, sentou-se, recostou-se e não tardou que o sono profundo chegasse. Adormeceu e regressou ao passado, ao adormecer escondeu-se da dura e crua realidade, apercebeu-se enfim que uma vivência unicamente real desperta o tédio da vida ofuscando a própria quimera dos nossos sonhos.
O cansado viandante “acordou” para o sonho reacendendo o titânico confronto com a dura realidade, a qual jamais necessitará de encarar… ele não mais despertou, perpetuando no seu mundo dos sonhos.
Agora terá tempo, agora irá compreender a essência fundamental das coisas e descobrir a razão de todos os porquês.
A viagem do cansado viandante chegou ao fim.
No fim da sua última viagem o viandante ainda não conseguia compreender o elementar som emanado por um murmúrio ou o nebuloso porquê da flor perfumar a mão que a esmaga. O incómodo sufocante da inatingível compreensão obrigou-o a parar e, ao parar, descobriu que os cenários/vislumbres de outrora já não eram assim tão belos, a sofreguidão da paisagem já não o preenchia e … cansou-se das suas viagens!
O cansado viandante bateu, por fim, à minha porta … e entrou! A luz provinda do fogo irradiava na sala, ele aproximou-se da sua origem, sentou-se, recostou-se e não tardou que o sono profundo chegasse. Adormeceu e regressou ao passado, ao adormecer escondeu-se da dura e crua realidade, apercebeu-se enfim que uma vivência unicamente real desperta o tédio da vida ofuscando a própria quimera dos nossos sonhos.
O cansado viandante “acordou” para o sonho reacendendo o titânico confronto com a dura realidade, a qual jamais necessitará de encarar… ele não mais despertou, perpetuando no seu mundo dos sonhos.
Agora terá tempo, agora irá compreender a essência fundamental das coisas e descobrir a razão de todos os porquês.
A viagem do cansado viandante chegou ao fim.
1 comentário:
E esse mundo tão belo na qual deveriamos perpetuar, o do sonho. Onde tudo o que sabemos não estar facilmente ao alcance, acontece. Ainda assim, acordar para a realidade e, pior, para a sociedade, é positivo na medida em que podemos sempre olhar para o sonho como o querer e poder.
Cada um interpreta o que lê da forma que melhor se adequa a si, eu não sou excepção, ainda assim, parabéns pelas tuas palavras!!!
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