quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um ligeiro ânimo surgido do frio

Gélido momento este o que perpetua em mim, embora permaneça ao Sul deste pequeno rectângulo, nem aqui o calor se faz sentir. Enregela-me os ossos e trespassa-me a alma, será da frente fria que se aproxima ou será a causa proveniente desta sofreguidão nostálgica, desta culpabilização movida a puro abandono? Sim, embora por um curto período (eu espero) e de forma não intencional, eu abandonei-as. È a elas que eu reverencio e é com elas que eu deveria permanecer. Não sou, de forma alguma, movido a cifrões mas sei o suficiente para compreender que é à sua volta que o mundo gira, bem como nós giramos em seu redor. A coragem de dar o outro passo para o “novo mundo” ainda não surgiu … mas quem sabe um dia …
Isto é o que eu sei fazer, ou talvez eu me esconda atrás disto que eu penso saber fazer, provavelmente escondo-me para que a realidade não me encontre, escondo-me para pregar sustos à própria possibilidade de uma nova criação.
Entretanto apenas posso dizer que a semana chegou ao fim e que o reencontro está próximo, para já é este o meu alento!

1 comentário:

Anónimo disse...

No fundo, não desejariamos todos que os cifrões fossem abolidos e que nos deixassemos levar pelas pequenas coisas boas da vida?