quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Prefácio

Aqui estou eu, qual crisálida irrompendo do protector casulo, tentando chegar àquelas criaturas que não me ouvem. Embora tentando que as vibrações oriundas do meu orifício bucal cheguem àqueles tímpanos, saberei sempre que nunca atingirão aquele cérebro e que os resquícios chegados serão sempre de uma distorção deprimente. Mas a esperança persistirá sempre em mim.
Não sei qual a razão pela qual não me faço ouvir e o propósito deste blogue estará, em parte ligado a esta questão, à minha necessidade de apurar o meu sentido crítico, e porque não dizer também auto-crítico, sem esquecer porém o exercitar da opinião perante a sociedade e perante a vida.
Este é um blogue pessoal, não querendo com isto dizer que seja unicamente meu. É, acima de tudo algo que vos transmito, mas um monólogo jamais serviria os meus propósitos, estou aberto ao diálogo e sujeito á critica (desde que construtiva) e que me ajude na minha dinâmica transformação.
Agradeço pelo despertar surgido de uma tal de "Ztsche" à qual agradeço e cujo ser nem tem consciência da minha existência. Ser tendencialmente criativo, criativamente literário e ávido de socialização, que sem saber carregou no "Enter" do meu teclado accionando o correcto programa de expressão. Estarei atento ás tuas metamorfoses e transmissão de sensações na dita tertúlia daquele bolbo que faz irromper os nossos fluidos lacrimais.

1 comentário:

Nilredloh disse...

Excelente. O nome de Zsche vem de Nietzsche, nicht wahr? Um abraço,
Jorge